28 de outubro de 2009

Fernando Pessoa



A vida é para nós o que concebemos dela.

Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império.

Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo.

O pobre possui um império; o grande possui um campo.

Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.


2 comentários:

Carol disse...

Pessoa é "O" escritor!

Pâm disse...

POXA.. se é...