27 de maio de 2009

A Lista

Faça uma lista de grandes amigos, quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?

Faça uma lista dos sonhos que tinha... Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre... Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece, na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava, quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?

Quantas mentiras você condenava, quantas você ousou cometer ?
Quantas canções que você não cantava, hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava, hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava, hoje acredita que amam você?

Oswaldo Montenegro

13 de maio de 2009

Deus quer mais dessa geração!


Em João 2, versos 13 a 17, lemos acerca do episódio de Jesus entrando no Templo e expulsando os cambistas que faziam do local um lugar de comércio.


Como ressalta o texto, era a época da páscoa. Segundo a tradição e a Lei, os sacrifícios deveriam ser oferecidos no Templo. Mas não poderia ser qualquer sacrifício, qualquer animal. Havia regras e procedimentos a serem observados, todos eles estabelecidos pela Lei. Diz o livro de Levítico que o animal deveria ser sem defeito(veja Levítico 3:1). E para cada tipo de sacrifício, uma lei específica. E caberia ao sacerdote, ao povo, trazer de casa o melhor dos animais para o altar, algo que custasse sacrifício, cuidado, zelo, sangue. Eram necessários também, além da consagração, o tempo e a dedicação para preparar um animal “em holocausto e cheiro suave ao Senhor”.


Contudo, não era o que estava acontecendo quando Jesus esteve no Templo. Por detrás da venda e do comércio dos animais, estava a venda e comércio de sacrifícios ao Senhor. O caminho estava sendo encurtado. O preço não estava sendo pago. Davi disse certa vez: “Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada”(veja II Sm.24:24). Quando Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os cambistas, no mundo espiritual Ele estava derrubando e demolindo as fórmulas.

O que acontece também hoje? Muitas vezes vamos aos cultos e esperamos encontrar na igreja o que há muito deveria estar na nossa casa, no nosso íntimo com Deus, no nosso lugar secreto. Até um tempo atrás, era comum ter uma lista de músicas para louvar e adorar ao Senhor. Nada de errado com isso, claro. Porém, algo começou a acontecer quando isso se tornou uma metodologia, uma fórmula. Há algo que também tem acontecido no nosso meio: é a chamada “adoração extravagante”. Isso também está se tornando uma fórmula. As músicas de louvor e adoração, idem. E quando começamos a usar nossas fórmulas, o Espírito Santo passa então a procurar alguém que esteja disposto a ouvi-lo e a obedecê-lo. Quando não encontra, ele se assenta e assisti, procurando alguém que esteja disposto a dar a ele algo de valor: sua vida.


É tempo de acordar. É tempo de largar os novos métodos de adoração e começar a ouvir o Espírito Santo, que diz: “Eu quero você por inteiro”. Está mais que na hora de pagarmos um preço por Sua presença e pelo avivamento. E pagar por isso custa caro.


Você está disposto a abrir mão do que for preciso? Porque o Evangelho nada mais é do que renúncia. “Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” foi o que disse Jesus. O Espírito está gritando nesses dias: “É tempo de voltar”. A nossa caminhada com Deus não pára. Sempre haverá algo novo a ser revelado sobre Sua pessoa. Deus quer mais dessa geração. Ele quer mais de você e de mim. Daremos a Ele algo que não nos custe nada? Sempre haverá um preço a pagar. Até que ponto estamos dispostos a isso?


Lembre-se: sem sacrifício não há fogo. E sem fogo não há glória. Que nos restará, então?


Por: Nívea Soares